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A RAINHA DO NADA - TRILOGIA DO POVO DO AR

  • Foto do escritor: Corte de Pensamentos Esquecido
    Corte de Pensamentos Esquecido
  • 5 de jul. de 2021
  • 5 min de leitura

"Ele será a desconstrução da coroa. E a ruína do trono."




 

AVISO!

Caso você ainda não tenha lido "O Príncipe Cruel" e "O Rei Perverso", eu te aconselho a não ler está resenha, ela pode conter spoilers dos dois primeiros livros. Porém não haverá spoilers de "A Rainha do Nada" aqui. Então vai lá dar uma olhadinha nas resenhas de "O Príncipe Cruel" e "O Rei Perverso" antes, o link vai estar aqui embaixo. Depois que você tiver lido os livros volte aqui para conferir essa resenha.

 

A Rainha do Nada é o terceiro livro da trilogia "O Povo do Ar", o livro final, o desfecho da série. Na minha opinião, esse foi o livro que eu menos gostei, vem comigo que eu vou te explicar o porquê. Mas antes um pouco sobre a sinopse.


Depois dos grandes acontecimentos no final de O Rei Perverso, quando Jude se casa com Cardan e se torna a rainha de Elfhame, uma rainha exilada graças ao Cardan, (like se você também quis matar o Cardan nessa parte), Jude tem que voltar ao mundo mortal e adquirir a rotina de uma pessoa normal, mas galera, nós estamos falando de Jude Duarte, ela não vai virar garçonete ou engraçar na faculdade, a garota vai virar uma assassina de aluguel e caçadora de recompensas, eu não esperava nada de diferente se tratando dela, e vocês?

Em um certo momento ela vai receber uma oportunidade de voltar ao reino das fadas disfarçada de Taryn, sua irmã gêmea, pronta para reivindicar o que é seu por direito. Você já pode imaginar onde isso vai acabar, eu imaginava também, mas nós recebemos um tapa na cara e vemos que não gente, não será previsível, em um momento ela está sentada no sofá de sua irmã e no outro ela se vê cercada por inimigos. É uma coisa doida galera.


Esse é o máximo que eu posso falar da sinopse pra vocês, se não eu corro o risco de dar algum spoiler, então vou te falar de algumas impressões que eu tive lendo.


Em primeiro lugar, eu vou falar do que eu gostei. Jude continua sendo umas das minhas personagens favoritas no universo literário, todas as frases e coisas que ela faz são icônicas, eu acho ela muito forte e destemida. E ela teve um grande amadurecimento ao longo da série.


Lembro a mim mesma que eu não sou mais a garota que eu era antes. Posso estar cercada, mas isso não quer dizer que esteja impotente.

Além da Jude, eu também percebi um amadurecimento da parte do Cardan, ele entendeu a gravidade da situação e tomou um posicionamento, começou a participar do concelho (bom, quase, é Cardan né),enfim ele começa a agir mais como um rei.


Um rei não é seu trono nem sua coroa - acrescenta ele - Você está certo em dizer que nem lealdade, nem amor devem ser forçados. Mas Elfhame não deve ser ganhada ou perdida em uma competição, como se fosse o pagamento de uma semana ou um odre de vinho.

Também gostei da construção do Madoc, mostrando o seu lado e seus motivos (mesmo não sendo justificativa). A história até um pouco mais da metade foi legal de acompanhar, gostei de saber os motivos do Cardan de ter exilado a Jude, e achei a jogada dele bem inteligente (Cardan, você me deu um susto cara). A história é bem divertida e viciante como os primeiros livros, eu me emocionei bastante e tive vários surtos.

Uma coisa que eu gosto da escrita da Holly Black é que ela é muito real, sabe quando um personagem de um livro leva um tiro, por exemplo, e praticamente uma pagina depois ele já esqueceu? Então isso não acontece aqui, ela descreve a dor da Jude e o que ela está sentindo muito bem, e não é porque o capitulo acabou que a dor vai evaporar também, isso torna os personagens bem mais humanos e reais.


Por outro lado, teve algumas partes do livro que não me agradou, como por exemplo, a Jude, eu sei que eu falei que gostei dela neste livro, mas a questão é que no final eu não senti a força da Jude, quando realmente importou, sabe, eu queria ver o poder da Jude com a coroa, não só o poder da coroa. Não entendeu? Achei meio confuso também, vou te explicar. No final eu senti que a Jude escondeu quem ela é, e deixou que a coroa falasse por ela, todos a obedeciam e a escutavam porque ela era a rainha, não porque era a Jude.


A construção dos personagens não existiu aqui, queria mais dos personagens secundários, teve algumas histórias deles e um romance ali mas não achei convincente, eu sei que a Jude é a protagonista, e eu adoro ela, mas não é só ela que existe no mundo. Outra coisa que complementa meu argumento anterior é que, a escritora criou muitos traumas para a Jude e pro Cardan, o que é ótimo, torna eles mais reais, mas não teve um aprofundamento, quando eles iam conversar sobre isso sempre eram interrompidos, eu acho que esses traumas mereciam mais espaço livro, os personagens mereciam. Tomara que tenha um quarto livro para fechar algumas abas que a escritora deixou aberta, talvez até seja essa a intenção dela.

Agora o plot no final, esperava mais detalhes, foi uma coisa meio rasa e o final do livro eu achei muito corrido e pouco desenvolvido, as coisas se resolvem do nada. E eu esperava mais do romance, se já colocou o romance ali, podia pelo menos se aprofundar um pouco nele, mas foi bem superficial.


Mas levando em conta o geral, eu me diverti muito lendo, li em um dia, é super curto e rapidinho. E deixando claro que essa é a minha opinião, que foi resultado da minha experiência, o que não significa que você vai ter a mesma experiência e as mesmas opiniões que as minhas. O livro não funcionou tanto pra mim, mesmo eu até tendo gostado, mas ele pode super funcionar para você, e você acabar amando o livro, e tudo bem, cada um é diferente e tem gostos diferentes. Deixe sua opinião sobre o livro aqui no chat, vou adorar ver a sua visão de A Rainha do Nada.

 

Sinopse: O poder é mais fácil de adquirir do que de manter. Jude aprendeu a lição mais difícil de sua vida quando abdicou do controle do Rei Cardan em troca de um poder imensurável.

Agora, ela carrega o outrora impensável título de Grande Rainha de Elfhame, mas as condições são longe de ser ideais. Exilada por Cardan no mundo mortal, Jude se encontra impotente e frustrada enquanto planeja reivindicar tudo que Cardan tomou dela.

A oportunidade surge com sua irmã gêmea, cuja vida está em perigo. Para salvá-la de uma situação tenebrosa envolvendo Locke, Jude decide voltar ao Reino das Fadas se passando por Taryn. Antes disso, porém, ela precisa confrontar os próprios sentimentos contraditórios pelo rei que a traiu.

No entanto, ao voltar a Elfhame, Jude constata que tudo mudou. A guerra está prestes a eclodir, e ela caminha próximo a seus inimigos. Será que ela vai ser capaz de resgatar a Coroa e o amor incondicional de Cardan, ao mesmo tempo que destrói os planos de seus inimigos? Ou será que tudo está perdido para sempre?

A rainha do nada é o épico desfecho da trilogia O Povo do Ar, da renomada autora Holly Black. Com intrigas palacianas, reviravoltas inesquecíveis e uma construção de universo ao mesmo tempo complexa e crível, Holly Black se consagra mais uma vez como a rainha do Reino das Fadas e um dos nomes mais icônicos da fantasia para jovens adultos.

Título original: The Queen of Nothing

Autora: Holly Black

Editora: Hot Key Books / Galera Record (Brasil)

Gênero: Fantasia

Minha classificação no skoob: 3.5

Músicas que me lembram a trilogia:

  • Teeth - 5 Seconds of Summer

  • Fairytale - Alexander Rybak

  • Ratten to the core - Descendentes

  • Habits - Tove Lo


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